É tarde da noite, mas o silêncio ainda não chegou....
Do vizinho.... ouço barulho de máquinas,
No andar de baixo... louças estão sendo guardadas.
No vão oposto a televisão está ligada.
E na rua os carros passam acelerados.
O ventilador no seu circular, deixa um barulho pelo ar.
O vento corre ligeiro fazendo o corpo arrepiar.
As telhas se movem devagar,
O telefone agora toca sem parar....
A respiração parece ofegar...
O armador range ao fazer a rede balançar,
Ouço barulho em todo lugar....
Carla Castro
A poesia que revela o cotidiano...